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Diversidade na Ciência: a falta de representatividade de pesquisa dores negros

Imagine uma mulher negra em frente a um sistema de reconhecimento facial, não tem seu rosto reconhecido, quando a mesma utiliza uma mascara em branco sem nenhuma expressão, o sistema reconhece o rosto, essa é história real da pesquisadora Timnit Gebru.


Agora, imagine uma menina negra apaixonada por biologia, cheia de perguntas e ideias. Agora imagine que, mesmo com talento, ela nunca se veja representada nos livros, nas bancadas ou nos congressos científicos. Essa é a realidade de milhares de jovens no Brasil — e é para mudar esse cenário que precisamos falar, com urgência, sobre diversidade na ciência.


A Investe Ciência acredita que o conhecimento precisa ser acessível, plural e representativo. Porque quando a ciência ignora vozes, ela também perde potenciais descobertas.


Qual o problema?


Apesar da população negra ser maioria no Brasil, a presença de pessoas negras nos espaços acadêmicos e científicos ainda é mínima. Um levantamento da Andifes (2022) mostrou que apenas 10,5% dos docentes de universidades federais se autodeclaram pretos ou pardos. Quando olhamos para cargos de liderança em grupos de pesquisa, esse número cai ainda mais.


Essa sub-representação não é coincidência — é resultado de barreiras históricas: racismo estrutural, falta de incentivo nas escolas públicas, ausência de políticas de permanência e o apagamento de cientistas negros da história oficial.


Por que isso importa?


A diversidade é essencial para uma ciência mais completa, inovadora e conectada com a realidade. Pessoas com vivências diferentes trazem perguntas diferentes, e é isso que move a produção científica. Quando apenas um grupo domina os espaços de decisão, muitos problemas da sociedade ficam invisíveis.


Mais do que uma questão de justiça, incluir pesquisadores negros é uma questão de qualidade e relevância científica.


É sentir-se representado e mudar a mentalidade: "isso não é para mim". E perceber que é possível, uma fagulha de esperança que é possível mudar e evoluir.

A representatividade importa. Não só por quem está fora, mas pelo que a ciência ainda pode se tornar.





O papel da Investe Ciência


A Investe Ciência nasce como uma resposta concreta a esse desafio: criar uma ponte entre estudantes e pesquisadores negros e oportunidades reais de financiamento, apoio e visibilidade.


Por meio de campanhas de financiamento coletivo, qualquer pessoa ou empresa pode contribuir para que uma jovem negra de periferia leve seu projeto de pesquisa até uma feira nacional — ou que um pesquisador quilombola possa registrar suas descobertas em uma revista científica.


Além de arrecadar fundos, a Investe Ciência se compromete a amplificar vozes que historicamente foram silenciadas.


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Quer uma ciência de verdade? Apoie a diversidade.


Acesse www.investeciencia.com e veja como você pode ajudar a mudar esse cenário — uma campanha, uma ideia, uma vida por vez.

 
 
 

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